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O Coletivo Alaíde Reis, é um coletivo do MST formado núcleos de famílias dos assentamentos de Reforma Agrária Roseli Nunes, Terra da Paz e Irmã Dorothy, no território sul fluminense, é um grupo coletivo de famílias que se cooperam na organização da produção e na comercialização.

Desde de 2016 o coletivo vem desenvolvendo uma estratégia de organização da produção e cooperação na comercialização. Esse trabalho começou a partir da necessidade concreta de realizar alguma forma de comercialização da produção dos assentados e assentadas, de forma organizada e cooperada nos assentamentos.

Os objetivos do coletivo são: avançar na organização dos assentamentos através da produção; escoar e comercializar a produção dos assentados; construir uma relação entre assentados e consumidores (campo e cidade), dialogar com os trabalhadores e trabalhadoras da cidade sobre a construção da Reforma Agrária Popular e a produção de alimentos saudáveis agroecológicos.

O coletivo Alaíde Reis começou a se organizar através de duas experiências: as Feiras Estaduais da Reforma Agrária Cícero Guedes e as Cestas da Reforma Agrária – experiências de comercialização direta de produtos agrícolas produzidos pelos assentamentos para trabalhadores e trabalhadoras na cidade.

As primeiras experiências foram as feiras locais, a primeira experiência das Cestas da Reforma Agrária, aconteceu em novembro de 2016, em parceria com o SEPE Volta Redonda (Sindicato dos Profissionais da Educação). O trabalho de organização e entrega das cestas da Reforma no SEPE Volta Redonda contribuiu muito, no nível econômico, para o avanço da comercialização da produção de alguns assentados/as além de impulsionar a auto-organização do coletivo, que a partir dessa experiência conseguiu organizar um coletivo de assentados e assentadas no assentamento Roseli Nunes.

No ano de 2017 o Coletivo Alaíde Reis, começou a participar do Espaço de Comercialização Terra Crioula, espaço de comercialização de produtos da Reforma Agrária organizado pelo MST estadual, que acontecia quinzenalmente na cidade do Rio de Janeiro. A participação do coletivo no Espaço Terra Crioula, foi importante também para o avanço na organização do coletivo, incorporando e construindo um coletivo de famílias do Assentamento Terra da Paz.

 

A Cesta da Reforma Agrária

A Cesta da Reforma Agrária do MST traz para o povo da cidade toda a produção dos assentamentos e acampamentos da Reforma Agrária do estado do Rio de Janeiro. Alimentos agroecológicos e saudáveis, produtos de saúde, artesanato, cultura, educação são produzidos nestes locais por assentadas e assentados gestando coletivamente seu trabalho em equilíbrio com a natureza.

Essa prática coletiva qualifica o trabalho de produção e comercialização e contribui também na cooperação agroecológica das famílias. É uma prática que transforma a vida, construindo alternativas de vida, trabalho e moradia para pessoas que em muitos casos estavam em situação de precariedade e hoje vivem da própria produção nos assentamentos e acampamentos do MST.

Por isso, que quando você participa da Cesta da Reforma Agrária, está contribuindo para o fortalecimento destas famílias, e para os processos de mobilização social e de produção agroecológica que o movimento propõe.  

Produção de alimentos saudáveis e agroecológicos, trabalho coletivo, saúde e educação são algumas das bases que garantem qualidade e vida digna para o povo. Para isso, é fundamentais a Reforma Agrária Popular assim como políticas públicas específicas para o campo que visam o fortalecimento da produção e da relação de solidariedade entre produtores e consumidores.

Terra Crioula é a identidade social da produção do MST nos assentamentos e acampamentos da Reforma Agrária do estado do Rio de Janeiro. Lançada em 2015 ela identifica a origem da produção do MST vinculada aos valores e princípios do movimento. Com base na agroecologia e na luta pela reforma agrária popular. Valorizando os frutos do trabalho coletivo de quem vive e trabalha na terra. E fortalecendo os espaços formas de comercialização popular organizados pelo movimentos, como feiras e cestas da reforma agrária.

Em sua mística e simbologia a marca Terra Crioula traz alguns elementos que cultivamos em nossa caminhada. A terra, na forma de uma mão repleta de marcas de quem vive e trabalha no campo, e que se ramificam nessa terra como raízes, como o sangue que pulsa no corpo para a luta. Dela nascem propágulos de Risophora Mangle uma planta dos mangues, simbolizando a resistência e a riqueza da biodiversidade dos mangues. A identidade “crioula” traz a diversidade latino-americana e a sabedoria dos povos e comunidades do campo e das florestas, na luta pela vida, terra e territórios auto-organizados e com soberania alimentar.

Lutar, Construir Reforma Agrária Popular!

 

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